No âmbito do programa SOLNEC do Núcleo das Escolas Católicas da Diocese de Coimbra (NEC), realizou-se no passado dia 5 de Março o espectáculo “Uma noite pela Integrar (e pela Guiné)”.
O auditório dos HUC foi pequeno para acolher as centenas de alunos, pais e professores que, com a sua presença e entusiasmo, mostraram que a solidariedade é um valor efectivamente sentido e promovido nestas comunidades educativas. 
Pelo palco, passaram as canções do Colégio da Imaculada Conceição (CAIC), as danças e as vozes do Externato de João XXIII, a orquestra de sopros do Colégio de S. Teotónio, as danças jazz e o ballet do Colégio de S. José, as percussões (e a voz fantástica de uma aluna) do Colégio da Rainha Santa Isabel , assim como as músicas e danças da escola de dança da Associação Integrar e da Associação Promundo. Também os palhaços, protagonizados por alunos do curso profissional de Teatro do Colégio de São Teotónio, marcaram presença, espalhando boa disposição e muita animação.
O prof. Fernando Castro, em nome da Promundo, salientou a generosidade dos alunos e famílias nesta campanha do SOLNEC, que também procura ajudar os 118 alunos da escola de Eticoba, na Guiné, a ter melhores condições de trabalho, desde o pagamento dos seus estudos até à renovação das instalações.
Por último, Helena Diogo, em nome das Associações de Pais, deu conta das campanhas de recolha de diversos materiais para a Guiné e Jorge Cotovio, em nome do NEC, salientou que é o valor da solidariedade, assente na pessoa de Jesus Cristo e enraizado no projecto educativo das escolas, a comandar estas actividades e estes “entusiasmos”.
O percurso solidário do programa SOLNEC contempla outras actividades, nomeadamente a assistência a jogos de futebol no Estádio Cidade de Coimbra (numa parceria com a AAC-OAF), uma “pedalada solidária” a realizar em 24 de Abril (numa colaboração com a Integrar), uma gala (numa colaboração com a Promundo e as Associações de Estudantes) e o V Festival SOLNEC.
É também desta forma que as escolas católicas se afirmam como espaços privilegiados de evangelização junto das camadas mais jovens e das suas famílias, além de, como “escolas”, cultivarem a educação integral. E será esta síntese entre a Fé, a cultura e a vida que configurará a pessoa do aluno e o projectará para a sociedade, como cidadão responsável e interventivo.
