Extinção de contratos de associação tem base “ideológica”

Para Manuel Carvalheiro, diretor do Colégio de São Teotónio, em Coimbra, “a aprovação de legislação que extingue os contratos com as escolas particulares tem fundamentação ideológica e não razoabilidade e equilíbrio financeiros em tempo de austeridade”.

Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS – o que fez, salientou, em nome individual que depois de ter participado na reunião que decorreu no Colégio de Cernache, o responsável salientou o facto de as escolas particulares e o apoio público que lhes é prestado“decorrerem de um direito à liberdade de educação”.


Fundamental para o diretor do Colégio de São Teotónio é perceber que “não faz sentido, em tempo de crise, que o Governo tome decisões que aumentem os custos 

O que, no seu entender, é o que significa “passar os alunos financiados pelo Estado para as escolas públicas”.

Isto para além dos “problemas sociais” que surgirão com tal decisão, que, ainda na opinião de Manuel Carvalheiro, poderá “levar ao desempregomais de 10 mil trabalhadores” das escolas particulares.

Afirmando uma mais que certa “reação posterior e à altura das circunstâncias” pela AEEP, Manuel Carvalheiro lembrou que a decisão agora tomada pelo Governo veio interromper uma negociação com o ministério para quantificar o valor dos cortes financeiros a efetuar.

 

Retirado da Edição Impressa do Jornal "As Beiras" de 11.11.2010


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