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Geração Verdão” é um programa de sensibilização e educação ambiental desenvolvido pela Novo Verde – Entidade Gestora de Resíduos de Embalagens, e tem como objetivo principal contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de reciclagem em Portugal através da formação e educação das crianças de hoje, adultos de amanhã, no contexto escolar. No presente ano letivo, no contexto do desenvolvimento do Programa Eco-Escolas, o CST aderiu a este projeto.

O projeto “Geração Verdão em Circulação”, pretende trabalhar o conceito de economia circular desafiando as escolas a investigar e representar o ciclo de vida de uma embalagem recorrendo a vários formatos consoante o nível de ensino.

No 1º Ciclo do CST, os alunos do 4º ano, turmas A e B, aceitaram com elevado empenho e grande criatividade este desafio! “Construção de Objetos” foi a modalidade requerida no 1º Escalão. Num trabalho de indiscutível riqueza interdisciplinar (Inglês, Estudo do Meio, Educação para a Cidadania – Educação ambiental e Expressões Artísticas – Expressão Plástica) desenvolvido sob a orientação das respetivas professoras titulares Ana Maria Ramos e Cátia Rocha e da professora de Inglês, Teresa Fernandes, realizaram a construção de 2 objetos, conforme Regulamento, utilizando diferentes tipos de embalagem/resíduos à escolha, realizados em diferentes períodos letivos. Mereceu eleição “Casas Sustentáveis”. Os alunos apresentaram os projetos das casas na disciplina de Inglês, tendo em conta diversos aspetos de sustentabilidade, por forma a diminuir a pegada ecológica.

No Dia Eco-Escola (2 de junho 2021) a belíssima exposição de todos os trabalhos suscitou o interesse, a surpresa e o elogio de quantos a admiraram!

Tal dedicação e rigor mereceu que o Colégio de São Teotónio fosse uma das 3 Escolas premiadas neste escalão a nível nacional – Muitos parabéns!

A entrega dos certificados e prémios relativos a esta atividade decorrerá durante o Galardão Eco-Escolas 2021, previsto para dia 12 de outubro, em Sintra.

A Direção do Colégio congratula-se pela distinção e pela qualidade do trabalho desenvolvido reveladora do empenho de todos os envolvidos: alunos, profissionais e famílias. Como se afirmava no lançamento do ano letivo: ”Desafiarmo-nos permanentemente … para que o CST se distinga na arte de bem fazer”.

Os alunos do 3.º ano do Colégio de São Teotónio são os vencedores da 1.ª edição do Campeonato de Ciência e Escrita Criativa 2020-2021, promovido pela Editora 20|20 Educação, que tinha como objetivos estimular competências de leitura, escrita e experimentação científica.  

Os alunos tiveram de selecionar um livro da coleção recomendada pelo Plano Nacional de Leitura, O Clube do Cientistas (14 livros), de Maria Francisca Macedo. A escolha recaiu sobre o livro “Um Estranho Caso na Quinta”, dada a recente temática abordada na disciplina de Estudo do Meio, Animais e Plantas, que despertou a motivação de todas as crianças.

Assim, depois de ler o livro, os alunos tiveram de eleger um capítulo em que as personagens se veem em apuros  e propor uma solução nova, abarcando as seguintes três fases: 1) escrever em turma a nova cena; 2) investigar, inventar e construir um protocolo experimental da experiência inovadora proposta, na nova cena, ao estilo do Clube; 3) testar o protocolo experimental, descrevendo-o, por escrito, e registando em fotografias.

Com este desafio, a imaginação e criatividade foi potenciada pelo entusiasmo, com os alunos acompanhados da sua professora titular, Rita Rebelo, a dirigirem-se para o Laboratório de Ciências para testar as propostas experimentais. Amido de milho, iodo, vinagre, couve roxa, …, tudo pronto. Os resultados estavam à vista! O passo seguinte foi a escrita em grupo/turma, com uma boa dose de criatividade.

Como prémios, os alunos da turma do 3º ano vão publicar o seu texto na revista Visão Júnior e no site da Editora 20|20 Educação e vão participar num workshop online de escrita criativa com a autora d`O Clube dos Cientistas.  Além disso, cada criança receberá um livro da coleção à sua escolha, brindes do Centro de Ciência Viva, um Diploma com moldura para a turma, um encontro online com a autora e com os vencedores do 2º e 3º lugares. O Colégio receberá todos os livros da coleção para apetrechar a sua Biblioteca Escolar, bem como 1 livro do catálogo adulto para a professora titular.

A sociedade SÃO TEOTÓNIO – Sociedade de Ensino, Cultura e Educação Cristã, S.A., proprietária do Colégio de São Teotónio e da Escola de Música de São Teotónio, foi distinguida como PME Excelência em 2020.

O estatuto PME Excelência é atribuído pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, no caso das empresas do Turismo, em parceria com um conjunto de bancos parceiros e as Sociedades de Garantia Mútua.

Trata-se de um selo de reputação que permite às empresas relacionarem-se com a sua envolvente - fornecedores, clientes, sistema financeiro e autoridades nacionais e regionais - numa base de confiança facilitadora do desenvolvimento dos seus negócios. Para empresas exportadoras e com ambição internacional, o estatuto PME Excelência é particularmente relevante, constituindo um fator de diferenciação e uma garantia da solidez e idoneidade das empresas.

Enquanto Administração, orgulhamo-nos das decisões de gestão tomadas, com o rigor e a ponderação que se exigem e nos caracterizam.

Agradecemos a confiança de todos os que nos permitem mais esta distinção de qualidade – famílias, trabalhadores, fornecedores, bem como outros interlocutores e parceiros.

A Administração

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A sociedade SÃO TEOTÓNIO – Sociedade de Ensino, Cultura e Educação Cristã, S.A., proprietária do Colégio de São Teotónio e da Escola de Música de São Teotónio, foi distinguida como PME Líder em 2020, pela nona vez, depois de o ter sido em 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2017, 2018, 2019 e 2020, no âmbito do Programa FINCRESCE. 

O estatuto de PME Líder visa reforçar a visibilidade das empresas de dimensão intermédia que integram o segmento mais competitivo da economia nacional, para além de pretender estimular o prosseguimento de dinâmicas empresariais que contribuam de forma sustentável para a criação de riqueza e bem-estar social. 

O objetivo desta iniciativa do IAPMEI é valorizar exemplos de bom desempenho económico e indicar ao mercado as melhores PME, ajudando, assim, a consolidar lideranças competitivas e facilitando o acesso a financiamento em condições mais vantajosas.

Enquanto Administração, orgulhamo-nos das decisões de gestão tomadas, com o rigor e a ponderação que se exigem e nos caracterizam.

Agradecemos a confiança de todos os que nos permitem mais esta distinção de qualidade – famílias, trabalhadores, fornecedores, bem como outros interlocutores e parceiros.

A Administração 

Na sequência do nosso email de ontem, reiteramos que o Colégio está a fazer o seu trabalho de prevenção contra o coronavírus, tendo já definido o seu Plano de Contingência, que estará implementado totalmente a partir de 2ª feira próxima, com 3 quartos de isolamento, procedimentos internos e contactos definidos, formação adequada aos trabalhadores do Colégio (durante a semana), além das boas práticas que já decorrem.

Entretanto, e tendo em conta as orientações da Direção-Geral da Saúde, em anexo, informamos que não temos conhecimento de alunos ou familiares que tenham regressado de qualquer área comunitária ativa do novo coronavírus.

Caso exista, pedimos que sejam seguidas as instruções constantes na informação daquele serviço de saúde. Não está preconizado período de quarentena, ficando a juízo de cada um, num exercício responsável de cidadania. Neste caso, deverão dar conhecimento à Direção do Colégio que procurará acautelar as aprendizagens durante esse período.

ANEXOS Informação sobre o Coronavírus

Informação sobre coronavírus

Alguns pais têm questionado o Colégio sobre o coronavírus e as medidas que o Colégio está a tomar.

Importa, desde logo, referir que todos temos, responsavelmente, as mesmas preocupações, pelo que procuramos o máximo de informação credível, evitando alarmismos desnecessários e desproporcionados; atuaremos sempre de acordo com as orientações dadas pelas entidades de saúde, com competência no assunto.

O Coronavírus (2019-nCoV) é um vírus, cuja infeção é semelhante a uma gripe ou a uma pneumonia.

As pneumonias e as bronquites por Coronavírus têm surgido, sobretudo, em doentes idosos ou com doenças crónicas que fragilizam o sistema imunitário.

O tempo de incubação do vírus pode durar entre 2 a 14 dias.

Não existindo vacina, nem um tratamento específico, a prevenção passa pela não exposição ao vírus através do contacto com pessoas já contaminadas. Acontece que há períodos assintomáticos variáveis, o que dificulta o controlo.

Assim, e não havendo registados casos entre nós, importa desde logo seguir as medidas de higiene e práticas de segurança alimentar preconizadas para reduzir a exposição e transmissão da doença, que todos devemos seguir na escola e fora dela:

- Evitar contacto próximo com doentes com infeções respiratórias;

- Lavar frequentemente as mãos com água corrente e sabão;

- Evitar o contacto desprotegido com animais selvagens ou de quinta;

- Adotar medidas de etiqueta respiratória:

- Espirrar ou tossir, tapando o nariz ou a boca com o braço e o cotovelo fletido, nunca para as mãos;

- Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;

- Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;

- Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida;

- Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias.

Estas medidas serão explicadas aos alunos no regresso à escola.

Os alunos, pais e outras pessoas próximas que tenham estado em lugares de transmissão comunitária ativa, ou onde se venha a confirmar a presença do coronavírus, ou ainda que estejam em contacto com pessoas que tenham estado nessas zonas, deverão estar particularmente atentos à sintomatologia: febre, tosse e dificuldades respiratórias.

Neste caso ligar para o SNS24 - 808 24 24 24 e seguir as instruções que forem indicadas, não se deslocando aos serviços de saúde, nem comparecendo no Colégio.

Em simultâneo, o Colégio já está a reforçar a limpeza das instalações com maior frequência e com produtos desinfetantes.

Face ao evoluir da situação, tomaremos as medidas recomendadas para acautelar a saúde de toda a comunidade educativa, bem como minimizar o impacto que esta situação possa ter no ritmo de aprendizagem dos seus alunos.

Mais informações na página da Direção-Geral da Saúde www.dgs.pt.

Neste 1º período, os alunos do 4º ano de escolaridade fizeram “Log in” no projeto Ciência, o qual os acompanhará até ao final do ano letivo.

Com intensa curiosidade, muito interesse e alegria foram abordados e estudos alguns conceitos do domínio da Física, nomeadamente, do Magnetismo: atração magnética, ímanes, linhas de campo magnético, polaridade Norte e Sul.

Para isto, os jovens cientistas “pintaram” com ímanes, espalharam limalha de ferro, fizeram as agulhas das bússolas rodopiar, atraíram clips aos molhos, conseguiram fazer mover carrinhos à distância. Desta forma, exploraram, experimentaram, analisaram e tiraram conclusões sobre objetos/materiais e situações do nosso dia a dia, sempre com um entusiasmo contagiante!

1º Ciclo do Ensino Básico

5 de setembro - quinta-feira 

18H30 Cineteatro

 

Reunião de Pais/EE

6 de setembro - sexta-feira

09H00

 

Início do ano letivo (acolhimento)

 

2º e 3º Ciclos do EB e Ensino Secundário

6 de setembro - sexta-feira

18H00 Cineteatro

 

Reunião de Pais/EE

9 de setembro - segunda-feira 

09H30 (5º ao 8º ano)

 

Início do ano letivo (acolhimento)

10H00 (9º ano e secundário)

 

 

Os alunos do 1º Ciclo  candidataram-se ao Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola” - A ciência na escola ao serviço do desenvolvimento de Portugal, tendo sido selecionados para Fase de Desenvolvimento.

O projeto levado a concurso, "Radio Micróbio CST - Os micróbios para um Portugal sem resíduos ", pretendeu ser um programa educacional que consistiu na elaboração de podcasts destinados a melhorar a compreensão do papel vital que os microrganismos desempenham no nosso planeta e promover a microbiologia. Cada episódio incluiu entrevistas com cientistas que integram projetos científicos na Universidade de Coimbra. Cada entrevista foi antecedida de uma atividade prática onde os alunos se familiarizaram com alguns dos conceitos, e a partir de onde construíram as suas questões, respondidas pelos cientistas. Esta atividade ficou registada em podcast como uma história vivida pelas crianças.

 

Os alunos do sexto ano, turma B, candidataram-se ao Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola” - A ciência na escola ao serviço do desenvolvimento de Portugal, tendo sido selecionados para Fase de Desenvolvimento.

O  projeto apresentado  a concurso, "Poli-BD Polimeros bacterianos biodegradáveis para um futuro sustentável", teve como objetivo detetar bactérias produtoras de PHB, e determinar a sua produtividade, para que possam ser utilizadas na produção de novos materiais completamente biodegradáveis e substitutos de plásticos. 

Sabe-se que as bactérias podem produzir polímeros com propriedades funcionais únicas de não toxicidade, biodegradabilidade e biocompatibilidade. O PHB é um polímero biodegradável que pode ser usado como termoplástico, com características semelhantes às dos plásticos comerciais padrão. Bioplásticos baseados em PHB são completamente biodegradáveis e não deixam resíduos.

 

Os alunos do 10º ano, do curso de Ciências e Tecnologias, acolheram com entusiasmo e verdadeiro espírito científico, o desafio lançado pela 16ª Edição do Concurso de Ideias  "Ciência na Escola" da Fundação Ilídio Pinho, este ano sob o lema "A Ciência na Escola ao Serviço do Desenvolvimento de Portugal". Preocupados com a problemática ambiental e de sustentabilidade, procuraram, e encontraram, um caminho novo para oferecer  uma proposta alternativa -  "Back 2 celulose: um supermaterial do futuro" , foi o projeto apresentado e desenvolvido pelos alunos, sob coordenação da professora  Alice Rocha. Esta concretização foi possível pela  parceria com a FCTUC - Departamento das Ciências da Vida, Microbiologia, na pessoa da Profª Doutora Paula Morais e alguns colaboradores, viabilizando a execução de todas as etapas. Os resultados foram de grande interesse e trazem a esperança da viabilidade na utilização de um "supermaterial" mais sustentável. Foi mesmo uma experiência  educativa de sucesso! Todos dizem - queremos continuar! "

 

Nos passados dias 3 e 4 de maio, o nosso Colégio participou pela primeira vez nas Olimpíadas Nacionais de Filosofia.

Já na oitava edição, a decorrer no presente ano na Escola Secundária António Damásio, em Lisboa, organizada pela PROSOFOS (Associação para a Promoção da Filosofia), esta foi uma experiência deveras enriquecedora, nomeadamente para a aluna participante Sofia Bidarra Pinto, do 10.º ano de escolaridade.

Logo no transporte foi notório este interesse pela filosofia, partilhado pelos alunos, através das suas conversas filosóficas. Seguiu-se o almoço de boas vindas, e durante a tarde de sexta-feira a aluna teve oportunidade, em três horas, de elaborar um ensaio filosófico sobre um dos temas constantes da prova, da qual só tiveram conhecimento no momento da realização. Depois deste esforço intelectual seguiram-se várias atividades lúdicas para os alunos: voleibol, kickboxing e até karaté. Enquanto isso, os professores acompanhantes começavam a 1ª fase de avaliação dos ensaios (estando omissa a identidade dos alunos).

A noite terminou com um jantar, ao qual até ainda se seguiu um momento de animação musical.

Já no sábado de manhã, enquanto os professores tinham pela frente a 2ª fase de avaliação dos ensaios, os alunos tiveram oportunidade de optar fazer um passeio por Lisboa Ocidental, ou um circuito pela Baixa e Chiado ou ainda uma visita aos jardins da Gulbenkian e à exposição “Cérebro – mais vasto que o céu”, tendo a Sofia escolhido a segunda opção.  

Durante a tarde deste dia, sabidos os resultados dos dez ensaios selecionados na segunda fase, seguiu-se a escrita da prova em língua estrangeira (apenas para os selecionados) e um Speed Thinking para os restantes alunos, com o qual a nossa aluna ficou muito entusiasmada, sendo esse para si um dos momentos mais altos destas Olimpíadas. Já os professores tiveram direito também a um passeio pelo Parque das Nações, enquanto a Comissão Científica apurava os três primeiros lugares dos dez já referidos.

Foram dois dias repletos de muitas aprendizagens, companheirismo, convívio e partilha de conhecimento, quer por alunos quer por professores. Destaca-se a atitude da aluna, que apesar de ser o primeiro ano na disciplina de Filosofia, se aventurou corajosamente nesta aventura intelectual, devendo ser reconhecido o seu empenho, interesse e entusiasmo, assumidos de forma sempre responsável.

Participaram nesta edição 96 alunos e 50 professores vindos de todo o país.

Em nome da professora e da aluna e agradecendo a oportunidade que nos foi dada, podemos dizer que foi, certamente, a primeira de muitas Olimpíadas Nacionais de Filosofia.

 A professora, 

 Susana Pais

Depois das acusações falsas

O Tribunal da Relação de Coimbra confirmou a decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra, que absolveu o Colégio, o diretor, o advogado e o contabilista da instituição da prática dos crimes de que foram acusados, decisão já transitada em julgado. Uma declaração de inocência esperada num processo longo e muito desgastante, especialmente pela propositada distorção dos factos que fundamentaram a denúncia feita por António Pinto Castanheira, então revisor oficial de contas do Colégio, e pela divulgação sensacionalista que a comunicação social fez desta acusação.

Para situar o assunto, devo lembrar que no decurso do desentendimento relacionado com pagamentos àquele revisor pelo trabalho que efetuava na Gráfica de Coimbra, com tantas dificuldades que foi declarada insolvente, e já depois da sua demissão, tal crispação foi transposta para o Colégio como um “ajuste de contas”. Sim, esta foi a motivação; por isso se distorceram e truncaram factos.

Neste contexto, a aprovação de contas do Colégio de 2012 foi absolutamente surreal, tendo o ROC levantado inusitadas questões que levaram à suspensão da assembleia-geral, a um pedido de parecer jurídico e nova assembleia. Não satisfeito, denunciou criminalmente o Colégio em outubro de 2013.

Neste cenário e pelo mesmo assunto, houve as seguintes intervenções, dignas de nota:

- Um pedido de parecer a jurista especialista em direito fiscal e administrativo, que corroborou a legalidade de todo o procedimento.

- A visita da Autoridade para as condições do trabalho ao Colégio, donde não resultou qualquer reparo.

 - Uma auditoria da Autoridade tributária, que não identificou nenhum ilícito e refere: “verificámos que dos elementos analisados não foram encontradas quaisquer contingências fiscais […]. Quanto aos donativos, tendo sido atribuídos pelos funcionários não vislumbramos qualquer infração fiscal”.

- A intervenção da Ordem dos revisores oficiais de contas que, em sede de processo de inquérito, concluiu pela lisura e adequação da atuação do Colégio, dizendo relativamente ao Colégio: “Não resulta provado que tenha existido negócio simulado no acordo tripartido sobre as remunerações, nem que, desse acordo tenha resultado prejuízo para o Estado pela via de obtenção de subsídios públicos injustificados.” E acrescenta que a Ordem não pode impor ao ROC a alteração da Certificação Legal de Contas, uma vez que tal certificação, dotada de fé pública, só pode ser impugnada por via judicial. Ora, a quando desta conclusão do inquérito (outubro 2016), o prazo para tal impugnação já havia sido ultrapassado.

- O julgamento pelo Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra, cuja decisão de absolvição refere:

“Na verdade, contrariamente ao entendimento que presidiu à dedução da acusação, a diferença salarial (reduzidos os impostos devidos), que constava dos cheques dos trabalhadores da sociedade arguida (docentes e não docentes) relativamente ao recibo de vencimento, correspondia não a redução salarial mas a donativo livremente efectuado por todos aqueles que (por razões louváveis), abraçaram a causa de não permitir que a sociedade arguida (Colégio São Teotónio – CST) reduzisse o número de turmas em função da redução de financiamento do contrato de associação existente, suportando dessa forma (com a parceria do CSST) o financiamento de duas turmas (as outras duas foram abarcadas pela disponibilidade financeira do CST) e evitando o indesejável despedimento de pessoal ou redução de horários.” E conclui: “Tendo sido a interpretação que presidiu à conduta dos arguidos, dada por assente, sendo a mais defensável do ponto de vista de justiça material, porque em consonância com o escopo do legislador (como já se referiu), não consubstancia a prática dos arguidos o preenchimento dos elementos constitutivos do tipo legal de crime imputado, por inexistir intenção de causar prejuízo a outra pessoa ou ao Estado ou de obter para si ou para outra pessoa benefício ilegítimo, mas tão só alcançar um direito que no seu entender (e no nosso), justificada e legitimamente lhes assistia.

Os elementos documentais fornecidos ao POPH, porque consonantes com essa verdade, não integram, consequentemente, o preenchimento das al. a) e d) (ou qualquer das restantes) elencadas no n.º 1 do art.º 256.º do Cód. Penal.

Em decorrência do exposto, impõe-se a absolvição dos arguidos.”

- O recurso apreciado pelo Tribunal da Relação de Coimbra, que confirma a decisão recorrida:

“Nesta conformidade, é pois manifesto que a sentença recorrida não sofre de vício de insuficiência para a decisão da matéria de facto provada, constante do art. 410.º, n.º 2, al. A) do CPP, pois a matéria de facto dada como provada implica a decisão proferida nos autos e não podia o tribunal a quo concluir de outra maneira se não pela absolvição dos arguidos pelo crime que lhes é imputado.”

 

Perante tudo isto, parece-me que o ROC em causa, atenta a sabedoria que a idade lhe devia permitir, deve um pedido de desculpa ao Colégio por todos os danos causados, morais e materiais, ao menos pela sua incompetência técnica; em consequência, deveria corrigir a Certificação Legal de Contas que emitiu.

Uma coisa conseguiu: agastar profundamente os visados. Mas “a mentira tem perna curta”.

Espero que os acionistas da Livraria Cultura e Fé, SA, onde aquele revisor ainda exerce funções, estejam vigilantes sobre a sua atuação e afiram bem da sua competência. Não vá um dia acontecer mais algum desaire que apanhe todos de surpresa…

Pela forma como o assunto foi evoluindo, pelo que disse e escreveu, é notória a sua intenção injuriosa e difamatória. Pretendo que todo o processo seja revisto pelos nossos advogados e se demande criminalmente contra este revisor, por estar convencido de que a matéria é abundante.

Sinto um grande alívio por ver terminado este penoso processo e o desgaste emocional e social que causou. Não posso deixar de agradecer a todos quantos acreditaram em mim: família, amigos, irmãos sacerdotes, funcionários do Colégio, acionistas, pais e alunos, paroquianos... Eternamente grato pela estima de que lhes sou devedor.

Coimbra, 23 de maio de 2019

Pe. Manuel Carvalheiro

Alunos do 10º ano participaram no Projeto ClimAgir (CIM-RC)

Os alunos do 10º ano, participaram hoje, 15 de março, na ação de Plantação de 150 Sobreiros na Quinta da Maia, em Coimbra.
Esta ação foi inserida no Projeto ClimAgir da CIM - RC (Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra), que deu continuidade à sessão realizada ontem de sensibilização para as consequências das alterações climáticas e a necessidade de fomentar a floresta autóctone, na região.
Estas ações estão inseridas num projeto mais amplo que abrange a comunidade escolar da CIM – RC que tem como principais objetivos sensibilizar a comunidade escolar para o tema das alterações climáticas: sensibilizar a população, promover ações de mitigação e adaptação às alterações climáticas, sensibilizar para os valores ecológicos e ambientais, promover a floresta autóctone e valorizar o nosso território.

Hoje, os nossos alunos não se importaram de meter mãos na enxada e trabalharam muito bem. Participaram muito entusiasmados e até diziam "já plantei 4!". Trabalharam todos muito bem e não se fizeram de rogados, como se pode ver pelas fotos. 

O agradecimento é todo nosso pelo Interesse no projeto ClimAgir. Foi com enorme alegria que terminamos desta forma a nossa semana. Esperemos ter mais turmas do Colégio São Teotónio no próximo ano.                                         
(ClimAgir)

No dia 20 de novembro, o Colégio acolheu o projeto Roadshow Financeiro, que irá decorrer, ao longo deste ano letivo, em diversos pontos do país: Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Leiria, Lisboa, Porto, Setúbal e Viseu.

O Roadshow Financeiro é um programa de Literacia orientado para os jovens do secundário. Este projeto inovador, organizado pelo MoneyLab e que conta com o apoio da Fidelidade, Fundação Millennium BCP e Euronext, tem como objetivo colmatar a desinformação que existe entre as camadas mais jovens, no que diz respeito à literacia financeira.

No dia 5 de dezembro de 2018, as turmas do 7º ano de escolaridade participaram numa sessão de “Planetário”, na biblioteca do nosso Colégio, orientada pelo astrónomo, Dr. Vasco Elói.

Esta atividade visou o aprofundamento dos conhecimentos de astronomia da disciplina de Físico-Química, através de uma “aula de astronomia diferente” e num local especial: dentro de um planetário.  

O planetário tem uma estrutura em cúpula, na qual é projetado o céu noturno (artificial) que pode ser observado a partir do planeta Terra. Este aparato suscitou espanto em muitos alunos.

Os alunos puderam aprender alguns mitos gregos que estão na origem do nome das constelações, a localização de algumas constelações ou estrela, diferentes latitudes, o movimento aparente das estrelas, as fases da lua, os eclipses … e muito mais!

No final, os alunos colocaram várias questões/dúvidas, que foram prontamente esclarecidas pelo Dr. Vasco Elói.

Os alunos consideraram a atividade bastante interessante, divertida e estimuladora da curiosidade pelo céu, o espaço, no fundo, pela Astronomia.

Em suma, foi uma experiência enriquecedora e difícil de esquecer!

 

 Ana Beatriz Casimiro (7ºA) e Carolina Araújo (7ºM)

No passado dia 15 de novembro, celebrou-se o Dia Mundial da Filosofia, que ocorre sempre na terceira quinta-feira deste mesmo mês.

Sendo a Filosofia uma disciplina que procura o verdadeiro conhecimento, despoleta o espírito crítico e autónomo, a celebração desta data não podia passar incólume.

Assim, o nosso Colégio contou com algumas iniciativas.

A primeira delas consistia num mural filosófico, composto por imagens que fossem mostra do que é a filosofia para cada aluno da disciplina. A cada um coube o desafio de contribuir com uma imagem criativa e que demonstrasse individualmente o que era para eles esta área do saber.

O resultado foi a figuração da pluralidade e diversidade de pensamento e posições que pautam a disciplina. Quando o mural foi exposto, cada aluno mostrava orgulhosamente qual tinha sido a sua opção, justificando-se e tentando também compreender as dos restantes.

 No entanto, a comemoração deste dia, instituído desde 2005 pela UNESCO, não se ficou por aqui. Até porque à quinta-feira é também dia de Filosofia para Crianças, então nada melhor do que incluir os mais pequenos nesta festa.

O trabalho com os meninos desta atividade extracurricular começou uma semana antes, com uma sessão onde tinham por tarefa distinguir perguntas “tontas” de perguntas “não tontas”. Com todos os contributos, os mais pequenos chegaram à conclusão de que existiam perguntas que não são tontas: aquelas que interessam a toda a gente, são pertinentes e falam de coisas sérias. Posto isto, o desafio era o de criar perguntas “não tontas”, que não se soubesse a resposta mas que se quisesse muito saber. Essas perguntas iriam ser entregues aos “meninos grandes” para eles tentarem responder. No entanto, um projeto que iria apenas decorrer como “ Correspondência Filosófica” (troca de perguntas e respostas entre uns e outros), tornou-se algo mais, dado que os pequenos filósofos logo perguntaram se os meninos que lhes fossem responder o iriam fazer presencialmente. E assim foi.

Mas não sem antes os mais pequenos pensarem em questões filosóficas, tais como “Por que razão o universo é infinito?” “Por que existem planetas?” “Porque é que Jesus é importante?” “Por que motivo existirem cores?” “Porque é que existe Portugal?” “Porque é que existem horas?” “Porque é que as crianças têm que ir à escola?”. Todas as questões resultantes provieram destas pequenas mentes brilhantes.

As questões foram entregues a alguns alunos do 11.º ano, que aceitaram o desafio de responder aos pequenos curiosos.

Chegados ao dia 15 de novembro, encontraram-se as grandes mentes. Foi uma sessão de Filosofia para Crianças diferente, onde os mais velhos vinham para responder às questões dos mais novos, mas no entanto, foram eles os mais surpreendidos.

Aquando da resposta à pergunta “Porque é que as crianças têm que ir às aulas?”, quando um aluno do 11.º ano respondia que é um dever e também um direito, pois permite-nos ganhar bagagem para um dia realizarmos os nossos sonhos, eis que uma pequena grande mente pergunta “Então por que é que antes as crianças não precisavam de ir à escola?”. Como se não bastasse, e não contentes com as respostas dadas, eis que um dos mais pequenos se sai com a seguinte questão: “Se é assim, porque é que o Presidente do Brasil continua a achar que as mulheres não devem ir à escola?”

(A expressão dos mais velhos, neste momento, deveria ter sido filmada, surpresos não só por os mais pequenos saberem quem é Bolsonaro, mas também pela acuidade da pergunta).

Tendo sido esta sessão tão enriquecedora e de modo a louvar o empenho de ambas as partes, tínhamos que mostrar isto à restante comunidade escolar. Neste sentido foram expostas algumas das perguntas feitas pelos meninos do 1.º ciclo e respetivas respostas dadas pelos alunos de Filosofia do 11.º ano.

 E assim foi o culminar da celebração de uma área que nos lembra o dever de uma permanente abertura ao diálogo, questionamento, à luta contra a passividade de aceitarmos tudo acriticamente e nos mantermos sempre atentos à realidade.

Com certeza que receberão mais notícias nossas, pois estes encontros entre “grandes” e “pequenos” foi deveras tão gratificante que perdurará.

No passado dia 16 de outubro, terça-feira, os alunos do 1.º ano participaram no “Hospital do Ursinho”, uma iniciativa do Núcleo de Estudantes de Medicina da Associação Académica de Coimbra, que visa ajudar os mais pequenos a combater o medo da ida a uma consulta médica.

Os alunos trouxeram o seu brinquedo preferido à consulta. Houve quem ajudasse a dar vacinas aos peluches, quem tenha feito um raio-x ao seu carrinho ou mesmo levado o panda ao psicólogo.

Os médicos de serviço do Hospital do Ursinho trataram de todos, com muito carinho e paciência. Os brinquedos, se ainda não estiverem, ficarão melhores. E as nossas crianças trouxeram muitos sorrisos e histórias para contar.